Lição 21º

 

 

 

 

 

 

 

Características da criança com bom sentido de segurança

 

Tem tendência a:

• Sentir-se aberto a mudanças.

• Sentir-se cômodo com o contato físico com pessoas que quer.

• Sentir-se cômodo correndo riscos e buscando alternativas.

• Não tem problemas diante a separação de pessoas de seu ambiente quando lhe explica e dá conta das razões que a motivam.

• Ter uma relação pessoal de confiança com as pessoas que conhece.

• Aceitar diretrizes que recebe, avaliando e falando abertamente das dificuldades, desde a perspectiva de sua solução.

• Estar disposto a perdoar injustiças buscando a solução ou reparação das conseqüências.

• Estar aberto à interação mútua e respeitosa com os demais.

• Saber dar-se conta do que se espera dele, e senão, perguntar e informar-se.

Possíveis medidas de atuação para melhorar o sentido de segurança dos filhos:

• Levar a sério uma revisão das normas de convivência em casa e na escola que não nos parece adequadas, o sistema de normas deve ser claro e discutido com as crianças para que se sintam co-autores, determinar limites novos de convivência, ter livre acesso à liberdade de ação em algumas situações sem repreender.

• Criar contextos em que a criança realce seu auto-conceito e sua segurança. Dar-lhe oportunidade de demonstrar sua criatividade e de que se dê conta de que ele, com os meios e recursos que tem, é capaz de enfrentar e resolver situações, conflitos e problemas.

• Propor modelos de referência que lhe permitam sentir-se a vontade consigo mesmo, não como comparação com os demais que lhe faça sentir que não vale o suficiente, senão desde a perspectiva de aprender formas distintas de atuar que podem ser interessantes para sua aprendizagem.

• Demonstrar-lhe que se tem fé e confiança nele, criando pensamentos criativos no sentido de motivação e conseqüência até a confiança do sucesso.

• Fazer com que compreenda e aceite que os erros são um meio de aprendizagem.

• Reconhecimento imediato se a criança faz algo positivo que lhe fora pedido.

• Quando se elogiar por algo, tem que deixar claro que nossa apreciação de seu comportamento não é a razão do nosso carinho por ele. O queremos pelo que é e não pelo que faz, ainda que o faça reforce nosso carinho.

• Estimular a criança para que faça planos ambiciosos, mas possíveis, que ele visualize como se fossem um sonho, mas sem expectativas, sem a necessidade de cumprir-los, o que poderia produzir-lhe frustrações se não o conseguisse. Motivar-lo a atuar desde a perspectiva de que ele pode e de que se não o consegue não tem problema e de todas as formas haverá aprendido algo novo.

• Fazer que a criança desde pequena vá dando conta da importância de ser o que é, e de fazer o que faz.

• Ressaltar e aceitar como positivo que todos estamos dentro de uma dinâmica existencial de mudança contínua, queiramos ou não, cada um pode modificar com sua ação a qualidade das mudanças e o rumo de sua própria vida.

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