Lição 25º

 

 

 

 

 

 

 

Atuações para promover o auto-conceito dos filhos

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Possíveis medidas de atuação para promover o auto-conceito dos filhos.

Os pais têm que aprender a não condicionar seu carinho para seus filhos. A atuação destes é parte de um processo de educação e crescimento e não tem que interferir no amor mútuo.

Se as crianças percebem este amor incondicional, sentem-se seguros e perdem a ansiedade devida ao medo de não valer o suficiente. Isto lhe permite entrar em uma dinâmica de comportamento baseada na convicção de que, apesar de tudo que ocorra, é querido e apreciado como filho e pessoa.

• Ter tempo de escutar os filhos; é importante tentar compreender o que querem dizer com sua linguagem verbal e não verbal sem a interferência de preconceitos ou desconfiança.

• Reconhecer na criança seu valor e importância e dar-lhe reforços contínuos para realçar seu auto-conceito e sua confiança em si mesmo. O ideal é fazer-lo com relação a ações específicas.

• Fazer com que a criança reconheça os resultados que tem conseguido, quais são suas habilidades e se convença de que pode, sabe, é capaz e o que merece a pena.

• Aproveitar todas as oportunidades para estar atento, pelo simples fato de ser humano, está em desenvolvimento contínuo, está no caminho que escolheu e pode modificar-lo se o deseja.

• Lembrar de datas importantes como aniversário ou datas importantes para ele. Citar quando proceda algo que a criança tenha dito e não deixar passar despercebidas as ações boas que tenha realizado.

• Organizar o próprio programa diário de maneira que seja possível dedicar a cada criança um minuto em exclusivo, quanto mais, melhor.

• Fazer que a criança vá reflexionando sobre si mesmo, suas características e suas possibilidades como pessoa. É muito importante desativar o medo, a procurar e a conhecer-se. A clareza sobre si mesmo, é o mais afetivo.

• Acostumar-se a não rotular a criança. Em lugar de: bom, bobo, inteligente, inútil, tem que acostumar-se a descrever o comportamento, sem identificá-lo com a criança como pessoa. É uma criança realizando um ato mal. A conduta pode-se julgar, corrigir e nos serve como aprendizagem.

• Utilizar os elogios com o maior número de detalhes possíveis e enfocá-los num espaço positivo e construtivo.

• Utilizar a escuta ativa, sem criticar, pedindo esclarecimentos, parafraseando e sendo e empático.

• Não dizer-lhe a criança especificamente o que deva fazer ao menos que a peça. Tentar que descubra as possíveis soluções a qualquer problema.

• Aceitar o que a criança pensa e opina sem dizer-lhe como fazer-la. Abordar diálogo para permitir que ela descida sua futura atuação, desde a confiança em si mesma.

• Demonstrar simpatia com frases como: “estou vendo que te sentes muito frustrado”, “me parece que estás pensando que ninguém te interessa”. Estas frases servem para que se sinta escutado e compreendido, assim como para avaliar seus sentimentos e emoções.

• Ensinar a criança palavras que simbolizem seus sentimentos para que lhe seja mais fácil expressar-los.

• Fazer jogos com a criança, executar trabalhos e em geral deixar que ela mesma participe na decisão sobre a forma de passar o tempo juntos.

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