Lição 30º

 

 

 

 

 

 

 

Atuações para gerar sentimento de finalidade e motivação

 

Medidas de atuação para gerar nos filhos um bom sentimento de finalidade e motivação.

1.- Criar contextos e situações para que realce sua segurança, auto-conceito e pertinência.

2.- Favorecer situações em que possa descobrir-se a si mesmo fazendo coisas boas ou dignas de elogio.

3.- Buscar a interação com o filho.

• O que é que não lhe satisfaz.

• O que é que lhe desmotiva.

• Se é espontâneo, ou responde a castigos ou rebeldia com o ambiente familiar.

• Qual é o ponto do passado no qual pensa que não pôde atuar e ter êxito.

• Qual é a causa emocional que faz que renuncie facilmente a fazer um esforço para conseguir resultados.

Medidas de Atuação:

1.- Criar contextos em que se dê conta das vantagens da gratificação tardia. Isto é renunciar a uma satisfação imediata para conseguir resultados mais satisfatórios a prazo mais longo.

2.- Descobrir “que é o que ele quer fazer da vida?”. Não há dúvida que ele tem necessidades e desejos que às vezes desconhecemos. Podem-se utilizar dinâmicas de grupo e jogos, em que se permita sonhar e visualizar-se a si mesmo na imaginação, enquanto faz coisas, consegue resultados, atenção, admiração.

3.- Utilizar a técnica do só por hoje para evitar ansiedade e motivar-se a tentar que lhe interesse conseguir: só por hoje vou fazer este trabalho; só por hoje vou fazer este esforço. E amanhã repete a dose.

4.- Dar-lhe a possibilidade de se auto-motivar reconhecendo e elogiando quantos resultados positivos consiga, ainda que seja só pelo fato de tentá-lo. Criar os contexto e situações necessárias para que se dê a si mesmo a permissão de tentar.

5.- Utilizando exemplos pessoais explicar-lhe a importância de enviar a si mesmo mensagens positivas que lhe permitam desqualificar situações negativas.

6.- Gerar colaboração e apoio mútuo, em casa e na escola, para que sinta-se motivado por seu próprio interesse a distinguir-se com seus familiares e/ou companheiros colaborando nas tarefas comuns.

7.- Organizar o uso do tempo, usar uma agenda. Utilizar cores, uma cor para cada atividade, no lugar de mencionar a atividade mencionar a cor para indicar a tarefa.

8.- Fazer que se dêem conta de que estão fazendo algo importante. Dar-lhes o reconhecimento de que este algo não é fácil e que só é feito se tentar-los, já por si é um alerta que pouco a pouco cairá no hábito mais efetivo. Não dar os êxitos por incompleto, senão reconhecer-los e elogiar-los de forma específica.

9.- Expressar e verbalizar o reforço imediatamente depois de um êxito. Os êxitos reconhecidos, ainda que pequenos, ajudam a aumentar a motivação.

10.- Reduzir a ansiedade e a aflição, utilizando o jogo como instrumento de aprendizagem e motivação.

11.- Evitar nós mesmos perder a confiança e a crença de que o filho é capaz, ainda que com fracassos totais ou parciais nas etapas de seu auto-crescimento. Todos nós temos potenciais sem limite de crescimento.

12.- Podem-se organizar cartazes de reconhecimento de atividades bem feitas ao final do dia ou da semana.

13.- Organizar mensalmente algumas interações de grupo ou em dupla para uma avaliação pessoal. Discutir sobre se ouve ou não uma mudança de atitude e comportamento na casa, na escola, nas relações com os demais, consigo mesmo. Isto o acostuma a fazer uma análise pessoal que lhe pode levar ao auto-conhecimento e a tomar decisões de forma motivadora e consciente.

14.- Demonstre confiança no filho.

15.- Ajudar-lhe a fixar objetivos ambiciosos, mas realistas dentro de uma dinâmica de auto-superação.

16.- Alertar os interesses, talentos e atividades do filho com o desenho, o jogo, os compromissos, os intercâmbios, a reflexão, o divertimento, os exercícios físicos e mentais em grupo ou individualmente.

17.- Organizar um sistema de prêmios que sirva de incentivo suplementar a ação.

18.- Considerar os fracassos não como algo negativo, senão como uma oportunidade de aprendizagem e prática.

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