1.- Criar
contextos em que se dê conta das vantagens da gratificação
tardia. Isto é renunciar a uma satisfação imediata
para conseguir resultados mais satisfatórios a prazo mais
longo.
2.- Descobrir
“que é o que ele quer fazer da vida?”. Não
há dúvida que ele tem necessidades e desejos que às
vezes desconhecemos. Podem-se utilizar dinâmicas de grupo
e jogos, em que se permita sonhar e visualizar-se a si mesmo na
imaginação, enquanto faz coisas, consegue resultados,
atenção, admiração.
3.- Utilizar
a técnica do só por hoje para evitar ansiedade e motivar-se
a tentar que lhe interesse conseguir: só por hoje vou fazer
este trabalho; só por hoje vou fazer este esforço.
E amanhã repete a dose.
4.- Dar-lhe
a possibilidade de se auto-motivar reconhecendo e elogiando quantos
resultados positivos consiga, ainda que seja só pelo fato
de tentá-lo. Criar os contexto e situações
necessárias para que se dê a si mesmo a permissão
de tentar.
5.- Utilizando
exemplos pessoais explicar-lhe a importância de enviar a si
mesmo mensagens positivas que lhe permitam desqualificar situações
negativas.
6.- Gerar
colaboração e apoio mútuo, em casa e na escola,
para que sinta-se motivado por seu próprio interesse a distinguir-se
com seus familiares e/ou companheiros colaborando nas tarefas comuns.
7.- Organizar
o uso do tempo, usar uma agenda. Utilizar cores, uma cor para cada
atividade, no lugar de mencionar a atividade mencionar a cor para
indicar a tarefa.
8.- Fazer
que se dêem conta de que estão fazendo algo importante.
Dar-lhes o reconhecimento de que este algo não é fácil
e que só é feito se tentar-los, já por si é
um alerta que pouco a pouco cairá no hábito mais efetivo.
Não dar os êxitos por incompleto, senão reconhecer-los
e elogiar-los de forma específica.
9.- Expressar
e verbalizar o reforço imediatamente depois de um êxito.
Os êxitos reconhecidos, ainda que pequenos, ajudam a aumentar
a motivação.
10.-
Reduzir a ansiedade e a aflição, utilizando o jogo
como instrumento de aprendizagem e motivação.
11.-
Evitar nós mesmos perder a confiança e a crença
de que o filho é capaz, ainda que com fracassos totais ou
parciais nas etapas de seu auto-crescimento. Todos nós temos
potenciais sem limite de crescimento.
12.-
Podem-se organizar cartazes de reconhecimento de atividades bem
feitas ao final do dia ou da semana.
13.-
Organizar mensalmente algumas interações de grupo
ou em dupla para uma avaliação pessoal. Discutir sobre
se ouve ou não uma mudança de atitude e comportamento
na casa, na escola, nas relações com os demais, consigo
mesmo. Isto o acostuma a fazer uma análise pessoal que lhe
pode levar ao auto-conhecimento e a tomar decisões de forma
motivadora e consciente.
14.-
Demonstre confiança no filho.
15.-
Ajudar-lhe a fixar objetivos ambiciosos, mas realistas dentro de
uma dinâmica de auto-superação.
16.-
Alertar os interesses, talentos e atividades do filho com o desenho,
o jogo, os compromissos, os intercâmbios, a reflexão,
o divertimento, os exercícios físicos e mentais em
grupo ou individualmente.
17.-
Organizar um sistema de prêmios que sirva de incentivo suplementar
a ação.
18.-
Considerar os fracassos não como algo negativo, senão
como uma oportunidade de aprendizagem e prática.
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