Lição 35º

 

 

 

 

 

 

 

Atitudes positivas e auto-cuidado

 

Frases que promovem atitudes positivas:

• Muito bem, sabia que poderias. Estou seguro que és capaz.

• Não duvido de você, boa intenção.

• João tem um alto conceito de você.

• Se necessitais algo, me peça.

• Sei que você fez sem querer.

• Estou muito orgulhoso de você.

• Sabes, te quero muito.

• Eu sei que você é bom.

• Felicito-te pelo que tens feito.

• Quando precisar de mim, eu te ajudarei.

• Noto que a cada dia estás melhor.

• Creio no que me disse.

• Sabes que quero o melhor pra você

• Você merece o melhor.

• Podes chegar aonde queira.

• As próximas notas serão melhores.

Auto-cuidado

a) Princípios para a implementação (Garma 1999).

O auto-cuidado possui alguns princípios que se deve ter em conta na sua promoção.

• É um ato de vida que permite as pessoas converter-se em sujeito de suas próprias ações. Portanto, é um processo voluntário da pessoa para consigo mesma.

• Deve ser uma filosofia de vida e uma responsabilidade individual intimamente ligada a cotidianidade e as experiências vividas das pessoas, mas a sua vez deve estar fundamentado num sistema de apoio formal e informal como é o sistema social e o de saúde.

• É uma prática social que implica certo grau de conhecimento e elaboração de um saber e que dar lugar a intercâmbios e relações interindividuais.

b) Promoção do auto-cuidado

Para que as pessoas assumam o auto-cuidado como uma prática cotidiana de vida e saúde, é necessário incluir em sua promoção as seguintes estratégias:

• Desenvolver nas pessoas auto-estima e gerar níveis de fortalecimento ou empoderamento (empowerment), como estratégia que reverta a internalização da impotência, favoreça o sentimento de controle pessoal e desenvolvam habilidades de movilização pessoal e coletiva para mudar as condições pessoais e sociais em prol da saúde. Por outro lado, ao potencializar a auto-estima se impulsionam práticas deliberadas de auto-afirmação, auto-valorização, auto-reconhecimento e auto-expressão dos aspectos que favorecem ao desenvolvimento integral.

• Implicar o diálogo de conhecimentos, o qual permite identificar, interpretar e compreender a lógica e a dinâmica do mundo, da vida e das pessoas mediante o descobrimento e entendimento de sua racionalidade, sentido e significado, para poder articulá-lo com a lógica científica e recompor uma visão esclarecida da enfermidade e da saúde que se traduz em comportamentos saudáveis.

• Explorar e compreender as rupturas que existem entre conhecimento, atitude e práticas e configurar propostas de ação e capacitação que façam viáveis a harmonia entre cognição e comportamentos.

• Os agentes de saúde devem assumir o auto-cuidado como uma vivência cotidiana, pois ao viver saudavelmente, a promoção do auto-cuidado seria o compartilhamento de suas próprias vivências. Na medida em que o pessoal de saúde viva com bem-estar, este estará em condições de promover a saúde dos demais.

• Contextualizar o auto-cuidado, quer dizer, uma direção de acordo com as características de gênero, etnia e ciclo vital humano. É importante entender que cada pessoa tem uma história de vida, com valores, crenças, aprendizagens e motivações diferentes.

• Gerar processos participativos; a promoção do auto-cuidado deve incluir participação mais ativa e informada das pessoas no cuidado de sua própria saúde, entendida a participação como o processo mediante ao qual a comunidade assume como própria o cuidado de si mesma e do ambiente que a cerca, dirigindo a sensibilização a aumentar o grau de controle e compromisso mútuo sobre sua própria saúde, das pessoas que oferecem os serviços de saúde e quem os recebem.

• O auto-cuidado significa aprender a participar da sociedade, de sua dinâmica, de suas características e condições específicas num momento determinado, e a tomar posição frente às demandas sociais. Os conhecimentos aprendidos através da socialização sustentam o pensamento cotidiano, a construção de alternativas, as motivações, as ações e decisões do dia-a-dia.

• O agente de saúde deve buscar espaços de reflexão e discussão mediante do que agente sabe, vive e sente das diferentes situações da vida e da saúde, com o qual identificar práticas de auto-cuidado favoráveis, desfavoráveis e inofensivas, e promover mediante um processo educativo de reflexão-ação, um regresso à prática para transformá-la.

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