O que é a motivação?
A motivação vem da palavra latina "motus", que significa movido, e “motio” que significa movimento.
Segundo Harold Koontz, a motivação é um termo genérico aplicado a uma série de impulsos, desejos, necessidades, e forças similares. Então, dizemos que os administradores motivam a seus subordinados; ou seja, fazem coisas com as quais eles esperam poder satisfazer esses anseios e desejos e induzir os subordinados a agir de determinada maneira.
Como seres humanos, nossas motivações podem ser extremamente complexas e até contraditórias. Algumas pessoas podem estar motivadas pelo desejo de adquirir bens e/ou serviços tais como veículos, casas, roupas, viagens, etc. E ao mesmo tempo, outra pessoa pode estar motivada por um desejo de obter status social, auto-realização, etc.
O que são os motivadores?
Dentro do conceito de motivação também temos os motivadores que, de acordo com Koontz, são coisas que induzem um indivíduo a alcançar um alto desempenho. Ou seja, são todas as recompensas e incentivos que os administradores de empresas oferecem aos trabalhadores para que se sintam entusiasmados no desenvolvimento das suas tarefas.
Motivação ou satisfação?
Conceitos que tendem a confundir-se são motivação e satisfação. Como mencionado acima, o primeiro refere-se ao impulso ou desejo de que uma pessoa ou o empregado sente para realizar algo; enquanto o segundo refere-se ao prazer que se experimenta quando o desejo é atingido. Isto é, a motivação implica um impulso para um resultado, enquanto a satisfação é o resultado atingido.
Algumas teorias sobre a motivação.
Teoria da Hierarquia das Necessidades.
Esta teoria concentra-se nas necessidades internas das pessoas. Criada por Abraham Maslow, apresenta cinco tipos de necessidades, que são classificadas hierarquicamente conforme segue:
1. Necessidades fisiológicas: as necessárias para preservar o equilíbrio orgânico do indivíduo, tais como alimentos, sede, sono, ar, abrigo, roupas, etc.
2. Necessidades de Segurança: são definidas como o desejo do indivíduo de ter uma segurança tanto física quanto psicológica, e aqui podemos citar a segurança pública, estabilidade no trabalho, etc.
3. Necessidades de pertença: a necessidade de pertencer a um grupo é vital para a existência de pessoas, por isso tende-se a estabelecer relações estreitas afetivas com outros seres humanos.
4. Necessidades de estima: todo indivíduo precisa ter algum grau de poder dentro de seu grupo, ser respeitado e auto-suficiente, ter status e reconhecimento.
5. Necessidade de auto-realização: é a tendência do homem de desenvolver seu próprio potencial. Pode ser expressa como o desejo do homem de se tornar em tudo que ele é capaz; por exemplo, o desenvolvimento de idéias criativas e inovadoras de enriquecimento acadêmico e profissional, e assim por diante.
Teoria X e Y da motivação.
Douglas McGregor foi quem originou a Teoria X e Y. Sua tese sobre as capacidades humanas e a necessidade de auto-realização é fundamentada nas teorias de Abraham Maslow e Frederick Herzberg.
A teoria X postula que os seres humanos sentem relutância e apatia pelo trabalho que é feito sob coação, e que a maioria prefere que se lhes mostre como fazer as coisas.
Em contrapartida, a Teoria Y argumenta que o trabalho é tão natural para os seres humanos quanto dormir ou brincar, que os indivíduos são capazes de atingir o autocontrole e que têm grande capacidade criativa.
Para McGregor, o ponto de partida da administração responde à pergunta de como os administradores se vêem a si mesmos em relação aos outros. Pode-se concluir que:
a) Teoria X é pessimista, estática e rígida.
b) A Teoria Y é otimista, dinâmica e flexível.
c) As teorias são baseadas em hipóteses, não são prescrições ou sugestões.
d) Não implica necessariamente um tipo de administração forte e outra fraca.
e) Essas teorias são idéias sobre o comportamento humano