Lição 26 ª: A Tomada de Decisões

 

 

 

 

 

   

Nós todos temos de tomar decisões constantemente. Decisões que vão desde a decisão básica de uma criança quando decide retirar a mão de uma banheira de água quente, até as decisões extremamente importantes tomadas quando são negociados acordos entre empresas.

A administração é o exercício e a arte de tomar decisões nas organizações. Portanto, é o evento mais importante na prática gerencial: a tomada de decisões.

Uma decisão é uma resolução ou determinação final.

Também a tomada de decisões tem sido definida como a seleção de um curso de ação entre duas ou mais alternativas.

O termo decisão deriva-se de decidere , que significa "cortar", ou seja, o administrador, uma vez que tomou a decisão, requer firmeza no seu propósito, e deve ser lembrado que as decisões a nível administrativo são a base do planejamento e das restantes fases do processo administrativo.

Na administração, os gerentes e até os empregados tomam mais opções e não decisões, porque uma decisão não pode ser modificada, em outras palavras, significa abandonar o passado.

Decisões Estruturadas e não Estruturadas.

As decisões estruturadas são feitas de acordo com as políticas, procedimentos ou regras, escritas ou não, que permitem a tomada de decisões em situações recorrentes porque limitam ou descartam alternativas. Por exemplo, os administradores raramente têm de se preocupar com a faixa salarial de um trabalhador recém-contratado, pois por regra geral, as empresas têm uma tabela salarial estabelecida para todas as posições. Existem procedimentos de rotina para tratar assuntos de rotina.

As decisões estruturadas são utilizadas para resolver problemas recorrentes, mesmo muito complexos ou simples. Em certa medida, as decisões estruturadas restringem a liberdade, porque o trabalhador tem menos campo de ação para decidir o que fazer. Porém, o objetivo das decisões estruturadas é liberar.

As decisões não estruturadas tratam problemas pouco freqüentes ou excepcionais. Se uma situação não for apresentada com freqüência suficiente para como para que seja tratada por uma política, ou se for tão importante que merece atenção especial, deverá ser gerida como uma decisão não-estruturada. Problemas como a distribuição dos recursos de uma empresa, o que fazer com uma linha de produtos que não teve tanto sucesso como se esperava, o que fazer para melhorar as relações com a sociedade, esc., são situações nas quais o gerente toma decisões transcendentais de tipo não-estruturadas.

Enquanto se ascende no nível hierárquico da empresa, a capacidade para tomar decisões não estruturadas ganha maior relevância. É por isso que a maioria dos programas de desenvolvimento de administradores, e especialmente dos gerentes, tem como objetivo melhorar as habilidades para a tomada de decisões não-estruturadas, de modo geral, ensinando-os a analisar os problemas sistematicamente e tomar decisões lógicas.