Lección 15ª

 

 

 

 

 

   

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Demanda de dinheiro

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As pessoas querem ter uma parte de seu dinheiro em efetivo (demanda de dinheiro) por diversos motivos, entre eles se destacam:

Para poder realizar transações, quer dizer, para poder pagar as compras que realizam.

A quantidade demandada por este motivo depende principalmente do nível de renda: a maior renda, maior consumo e, portanto, maior demanda de dinheiro (e a menor renda ao contrário).

Demanda como ativo financeiro: o dinheiro tem um valor e as pessoas podem preferir manter uma parte de sua riqueza em forma de dinheiro, especialmente nos momentos de incerteza.

Em lugar de colocar o dinheiro no banco que pode ir à quebra, ou em ações que se podem afundar. Em períodos de crises as pessoas podem preferir ter o dinheiro em casa.

A demanda de dinheiro, por um motivo ou por outro, apresenta uma relação negativa com o tipo de juros:

Se subirem os tipos aumenta o custo de oportunidade de ter o dinheiro liquido e não ter-lo depositado num banco, onde se podem ganhar juros. Por isto, as pessoas tratarão de manter em liquido só o mínimo necessário.

Se pelo contrario baixam os tipos, este custo de oportunidade se reduz, o que fará com que as pessoas não lhes importem manter em efetivo uma maior proporção de suas poupanças.

Esta relação inversa entre tipos de juros e demanda de dinheiro pode-se representar numa gráfica.

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Variações no tipo de juros provocam movimentos ao longo da curva.

Enquanto que variações no nível de renda provocam deslocamentos da curva:

Se aumentar a renda, aumentará o consumo, o que levará às pessoas a manter mais dinheiro em efetivo para pagar as compras: a curva de demanda de dinheiro se desloca para a direita (para um mesmo tipo de juros se demandará mais dinheiro)

Se baixa a renda, diminuirá o consumo e, portanto, a necessidade das pessoas de manter dinheiro em efetivo: a curva de demanda de dinheiro se desloca para a esquerda.

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