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Resumo:
política fiscal vs. política monetária
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A modo
de resumo e antes de passar a novos temas, vamos tratar de ver como
atua o governo de um país sobre a economia:
Em primeiro
lugar devemos sublinhar que o objetivo principal do governo quando
trata de atuar sobre a economia é manter uma taxa de crescimento
estável ao longo prazo.
Historicamente
se tem demonstrado que o mais eficaz para uma economia é manter
um ritmo de crescimento estável, sustentável no tempo,
sem que provoque fortes desajustes.
Tão
mal resulta que a economia cresça pouco, a que o faça
de uma maneira descontrolada, pois isto origina sérios desajustes
(em primeiro lugar, um forte reponte da inflação), que
são difíceis de corrigir e que costumam terminar com
uma recessão.
As medidas
que podemos adotar, como já temos visto, são diversas:
por um lado da demanda (quer dizer, aquelas dirigidas a tratar de
deslocar a curva de demanda agregada) podemos sublinhar a política
fiscal e a política monetária.
A política
fiscal engloba atuações que afetam ao gasto público
e aos impostos, e que impactam em primeiro lugar no mercado de bens
e serviços (deslocamento da curva IS).
A política
monetária, que costuma instrumentar o Banco Central, inclui
medidas que afetam a oferta monetária e que atuam em primeiro
lugar sobre o mercado de dinheiro (deslocamento da curva LM).
Vamos ver
um exemplo de política fiscal restritiva:
Um aumento
dos impostos faz diminuir a renda disponível por causa das
pessoas, o que faz cair o consumo (e também a inversão).
A curva de demanda de bens se desloca para baixo.
Para
um nível dado de tipo de juros, a renda de equilíbrio
será menor, o que se traduz num deslocamento á esquerda
da curva IS.
O ponto
de corte IS-LM também se desloca à esquerda, pelo
que dado o nível de preço (Pó), a renda de
equilíbrio será agora menor.
Tudo
isto provoca que a curva de demanda agregada se desloque à
esquerda.
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