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A derivada
de esta curva é positiva: se aumentam os preços as empresas
oferecem mais (aumentará a produção).
Esta derivada
positiva se considera que se dá quando se analisa o comportamento
da economia ao curto-meio prazo, sendo a postura defendida por uma
escola econômica denominada Modelo de sínteses (este
nome se deve a que serve de enlace entre a análise do curto,
escola keynesiana, e ao longo prazo, escola básica).
Esta derivada
positiva se pode explicar a partir do funcionamento da curva de Philips:
se aumenta a produção (diminuição do desemprego),
os preços sobem.
Segundo
a escola keynesiana, a derivada da oferta agregada ao curto prazo
é horizontal, enquanto segundo a escola clássica ao
longo prazo esta derivada é vertical:
a) Escola
keynesiana
Ao muito
curto prazo a derivada da curva de oferta é horizontal. Ao
curto prazo os salários são rígidos, não
variam, o que implica que tão pouco o façam os preços
dos produtos (se supõe que as empresas fixam seus preços
acrescentando uma margem a seus custos de produção,
onde os procedentes da mão de obra têm muito peso).
As empresas
estarão dispostas a oferecer tudo aquilo que se lhes demande
ao nível dos preços existentes, não vão
tratar de aumentar os preços.
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Mesmo assim,
esta escola admite que quando o prazo já não é
tão curto (passamos ao curto-meio prazo) os salários
podem variar para cima: se as empresas querem produzir mais, precisarão
mais mão de obra e esta maior demanda de trabalho empurrará
os salários para cima, o que se terminará refletindo
numa subida dos preços de seus produtos e fará que a
curva de oferta agregada comece a apresentar uma derivada positiva.
b) Escola
clássica
Centra
suas análises ao longo prazo e defende que a curva de oferta
tem uma derivada totalmente vertical. Segundo esta escola qualquer
economia se encontrará sempre em seu nível de pleno
emprego, pelo que o volume de produtos oferecidos ao mercado será
o máximo que a capacidade instalada permite, com independência
do nível de preços.
Segundo
esta escola o nível de produção de equilíbrio
de uma economia vem determinado por o lado da oferta (é aquela
que a função de produção permite dão
um nível de pleno emprego) e não pela demanda.
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