Lección 38 ª

 

 

 

 

 

   

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Teorias sobre os ciclos econômicos

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Existem numerosas teorias que tratam de explicar o porquê dos ciclos econômicos, de seu caráter repetitivo, etc. Entre outras, podemos mencionar:

Câmbios na produtividade: as oscilações se iniciam no lado da oferta e respondem principalmente a mudanças nos níveis de produtividade devido a inovações tecnológicas.

Ciclos monetários: variações na quantidade de dinheiro provocam um deslocamento na demanda agregada e no nível de produção. Ao longo prazo os preços se vão ajustando de maneira que a oferta de dinheiro, medida em termos reais (depurada do efeito preço), volta a seu nível inicial, anulando-se o efeito positivo inicial.

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Ciclos econômicos e políticas estabilizadoras

A política econômica do governo se dirige a atenuar as flutuações que produzem os ciclos, com a intenção de conseguir um ritmo de crescimento estável ao longo prazo, o que exige ter os preços controlados.

Tão mal é uma fase baixa do ciclo com desemprego, como uma fase alta com tensões inflacionistas (termina gerando uma série de desajustes que no final leva à economia a uma fase de estancamento).

Entre as distintas medidas estabilizadoras que pode adotar o governo, existem as de política fiscal e de política monetária.

Em época de recesso: redução dos impostos, aumento do gasto público, incremento da oferta monetária, etc. Estas medidas podem adotar-se de maneira individual ou conjuntamente.

Em época de expansão: o governo adotará as medidas contrarias ás anteriores, quer dizer, redução do gasto público, contração da oferta monetária, etc.

Os impostos funcionam por sua natureza como estabilizadores:

Se baixa a renda diminui a cobrança de impostos (o que contribui a reduzir o impacto negativo da baixada) e quando sobe aumenta a cobrança (modera o crescimento da economia).

A intervenção do governo na economia com intenção de neutralizar os movimentos dos ciclos econômicos conta com muitos detratores; de fato, os resultados obtidos historicamente com estas políticas têm sido às vezes bastante medíocres.

Os críticos à atuação pública sustêm que os governos costumam centrar sua atuação em políticas de demanda, que ao longo prazo apenas têm efeito sobre o nível de produção nem tão pouco sobre o emprego. Por isto entendem que seriam mais eficazes as políticas de oferta.

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