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AS CINCO FORÇAS DE PORTER: A CONCORRÊNCIA DOS PRODUTOS
SUBSTITUTIVOS
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Cada vez
aparecem mais produtos que, aparentemente, possuem as mesmas características
do produto original. Além de confundir às vezes ao consumidor
e de acrescentar a concorrência, a aparição de
produtos substitutivos têm influência direta no preço
dos produtos.
Existem
produtos como a gasolina ou os cigarros que não têm produtos
que os substituam, pelo que neste caso o consumidor deve aceitar o
preço que se ponha se quer desfrutar de ditos preços.
Dize-se então que a demanda é inelástica com
respeito ao preço.
Outros
produtos, como os relacionados com a comunicação por
mensageira ou as empresas de telefonia têm encontrado nos últimos
anos a concorrência de produtos substitutivos proveniente da
adaptação das novas tecnologias, como por exemplo, o
correio eletrônico. Neste caso, o consumidor é mais sensível
ao preço, pelo que se diz que a demanda é inelástica
com respeito a este. Neste caso, os preços diminuem e a margem
de benefício é escassa, posto que além do mais
da qualidade se concorre no preço do produto.
Mas não
sempre o consumidor se arrisca a comprar o produto substitutivo por
rações de preço. A relação de confiança
do consumidor com um produto é maior quanto mais complexas
sejam as necessidades satisfeitas por este produto, Neste caso, ao
consumidor não lhe importa pagar mais por um produto que já
conhece e que lhe dá ótimos resultados antes de se arriscar
num novo produto, embora seja mais barato. Além do mais, o
produto original (o mais caro) se vê beneficiado quando o produto
substitutivo é uma cópia mal feita e barata de si mesmo.
Neste caso se reforça a relação entre o produto
e o consumidor. A imitação de roupas de marca ou de
perfumes são claros exemplos do que estamos falando.
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