Lição 15ª

 


 

 

 

 

 

 

 

 

LIÇÃO 15: DOMINANDO A ARTE DE DIZER “NÃO”.

Imagino que em muitas ocasiões lhe aconteceu que deve realizar atividades com as quais você não está de acordo, ou se faz cargo de tarefas que não são de seu agrado? Quando isso acontece, o MBR propõe as seguintes guias para saber distinguir e controlar as distintas demandas sobre seu tempo:
  • Diga “sim” imediatamente somente às petições que prometem avançar seus próprios objetivos.Por exemplo, quando você é convidado a dar uma palestra sobre uma temática em particular, e que seja de seu agrado, poderia aceitar imediatamente o convite. Quando dizemos “sim” a tarefas que gostamos de fazer ou com as que nos sentimos identificados, isto nos induz a encontrar tempo para levar a cabo dita tarefa ou atividade. Senão, relembremos aquela frase de “querer é poder”.
  • Diga “não” às petições que se oponham a seus objetivos.Isto pode acontecer quando a você lhe solicitem que viaje a um país estrangeiro em representação de sua empresa, mas resulta que você se encontra mais interessado em dedicar-lhe tempo a sua família, filhos, esposa, etc., neste caso sua resposta imediata será de um “não”. Neste sentido o MBR recalca que “ainda em coisas de pequena importância, tal como o fato de assistir a reuniões de rotina, jantares de negócios quase sociais, e até uma saída noturna na cidade para algo que a você realmente não lhe importa, um rápido ‘não, obrigado’, lhe evitará gastar uma grande quantidade de energia e tempo mal-gastados”

Postergue a resposta a todas as outras petições. Resulta que em muitas ocasiões, devemos sopesar o fato de dizer um “sim” ou um “não” a uma solicitude que se nos tenha feito. O MBR propõe que você faça a si próprio as seguintes perguntas:

    • Desfrutei fazendo isso?
    • Se o fizer, que benefícios receberei, pessoal ou profissionalmente?
    • Que importância tem isto para as pessoas que são importantes para mim?
    • Se o faço, que outra coisa terei que deixar de fazer? Que importante são para mim essas coisas que deixaria de fazer?
    • Se não o faço, quais serão as conseqüências? São elas sérias ameaças para o logro de minhas próprias metas?

    Estas interrogantes lhe ajudarão no processo de decidir se dar um “sim” ou um “não” à proposta que se lhe tinha apresentado.

  • Quando conteste “não”, faça-o sem ofender. Se alguém lhe pede que realize algo, é porque tem pensado em você para que lhe dê apoio, talvez este seja o motivo pelo qual é tão difícil dizer “não”. Uma sugestão do MBR é que você sugira outra alternativa, por exemplo, recomende a outra pessoa para que possa fazê-lo em seu lugar.

Quando deva dizer “não”, diga “sinto muito, mas não posso fazê-lo”, ou “muito brigado por ter se lembrado de mim, mas nesta ocasião não posso de nenhuma maneira”. Também resulta que a pessoa que nos faz o pedido se torne muito insistente, assim que repita nesse caso o “não” de forma calma, sem chatear-se, pois o que você quer é declinar a petição, não entrar em polêmica e ofender à outra pessoa.

Segundo Manzini, os psicólogos têm identificado um procedimento em quatro passos para que dizer "não" seja seguro, diplomático e efetivo: dê uma razão, seja diplomático, proponha uma recompensa e não posponha a decisão.

Também aprenda a dizer “não” a companheiros e amigos que não tenham nada que fazer e que pelo mesmo, procuram ocupar seu tempo tirando do seu. Dan Kennedy (um especialista em marketing muito famoso nos Estados Unidos) se refere a este tipo de pessoas como “Vampiros de Tempo”. Tenham muito cuidado com eles