Lição 5ª

 


 

 

 

 

 

 

 

LIÇÃO 5: CRIANDO UM NOVO HÁBITO!

K. Gleeson coloca o exemplo seguinte: “É possível adotar novas maneiras de fazer as coisas desenvolvendo novos hábitos. Pode ser que você tenha entrado a um restaurante novo por curiosidade ou por acidente, e se dê conta que gostou, o que lhe induze a regressar uma e outra vez. Algo similar acontece com os hábitos novos, se deve começar por adotá-los, começando por um em particular, o hábito de atuar agora. Faça-o agora, no momento em que uma idéia positiva cruze sua mente para provar um método novo de fazer seu trabalho. Tente dirigir a sua oficina por um caminho diferente, quando sinta o impulso de fazê-lo”.


Para saber administrar melhor nosso tempo, devemos então criar novos hábitos, e eliminar os maus hábitos. A continuação mostramos algumas idéias para realizar isto retomadas de K. Gleeson:
Construa uma lista diária de "coisas para fazer" e refira-se a ela freqüentemente.
Você pode começar a fazer uma lista de "coisas para fazer" só depois de experimentar o êxito usando um calendário de planificação, como se detalha neste curso. Durante a primeira revisão de sua agenda de manhã, faça uma lista de tudo o que tem que ser feito durante esse dia. Mantenha uma lista relativamente curta, por exemplo, de 5 a 10 coisas que atender de tal forma que você possa ter êxito ao completar toda sua lista.


Seja realista acerca do que se pode realizar num dia e lembre programar algum "tempo pessoal" incluindo uma atividade ou tempo individual como um dos itens.

Faça uma lista de ações específicas em vez de conceitos vagos. Por exemplo, "comprar flores para minha esposa" seria um item mais específico que "ser amável com minha esposa".


Examine continuamente a lista e associe a cada coisa uma data e hora específica em sua agenda diária. Trate de completá-las segundo o programado, tratando sempre de revisar sua lista e cumprir com as coisas ali escritas. Sublinhe ou apague as coisas que já tinha realizado, e avalie as que têm pendentes de realizar.

Quando finalize o dia, volte à lista para revisá-la.

É muito importante que você se auto-felicite sempre que tenha completado todas as coisas que tinha pendentes de realizar.


Quando fiquem atividades pendentes de realizar, simplesmente passe-as à lista do dia seguinte. Pero se isto acontece com freqüência, pode ser que você esteja tratando de abarcar mais das atividades que você pode desenvolver. Neste caso, outra sugestão é que delegue algumas atividades, para concentrar-se nas prioritárias.


Escreva em ordem de prioridade sua lista e atue de acordo a elas.
Você pode desenvolver sua lista de “coisas pendentes” colocando-lhes suas respectivas prioridades. Por exemplo, pode ordená-las de “maior a menor”, outro sistema é de classificá-las como “Primárias”, “Secundárias” e “pendentes de realizar”.


K. Gleeson é categórico ao afirmar que você deve escolher o método que melhor se acomode a seu estilo, e comece a pôr em ordem de prioridade sua lista de “coisas pendentes”.


Outro ponto importante a destacar, é o fato de praticar afirmações que lhe sejam de utilidade para manter o ritmo de trabalho e não desviar-se de sua lista de prioridades durante todo o dia. Por exemplo, algumas afirmações que você pode repetir-se ao longo do dia são: “Siga adiante, já quase termina”; “vamos, se concentre”; “finalizo minhas prioridades com sucesso”, etc. É de destacar que este tipo de afirmações se recomenda que sejam em forma positiva, e evitar afirmações do tipo “não me distraio”, temos que evitar o “não”.
Um sistema particular.


Continuando com o tema de fazer uma lista, o autor J. T. McCay nos propõe os seguintes passos para desenvolver uma lista de prioridades:


1.      Peguemos duas folhas de papel.
2.      Encabecemos uma delas com o rótulo “TENHO QUE FAZER...”, e a outra com um “CONVÉM QUE O FAÇA...”.
3.      Na folha rotulada “TENHO QUE...” coloquemos uma lista somente  daquelas coisas que devamos fazer hoje.
4.      Na outra folha, abaixo do rótulo “CONVÉM QUE O FAÇA...” escrevamos todas aquelas coisas que acreditamos que deve fazer-se, que sintamos como dignas de levar-se a cabo.
5.      Arquivemos a lista correspondente ao “CONVÉM QUE O FAÇA...” para futuras referências.
6.      Executemos ponto por ponto o escrito em nossa folha titulada “TENHO QUE...”.


O mesmo J. T. McCay diz que a chave do método estriba na seleção daqueles itens que devem colocar-se na lista abaixo do rótulo “TENHO QUE...”. Não devemos incluir nada que não suponha como resposta um SIM à seguinte pergunta: Prejudica-se em algo meu trabalho, meus colaboradores ou minha família, embora seja de modo insignificante, se deixo de fazer isto hoje?
Ao fazer isto lhe surpreenderá as poucas coisas que em realidade temos que fazer. Da mesma forma, ao estudar a lista das coisas que “CONVÉM FAZER”, que muitos destes pontos carecem de importância.  Conclui McCay dizendo que “se praticarmos este procedimento, encontraremos uma economia de tempo desde o primeiro dia. Este tempo economizado devemos utilizá-lo para traçar de imediato objetivos a desenvolver nos próximos três meses, e assim sucessivamente”.