O
líder nasce ou se faz?
.
É
uma pergunta que surge sempre que se aborda o tema da liderança.
A opinião
generalizada é que existem líderes que nascem com
capacidades inatas e outros que se vão formando em seu
desenvolvimento profissional.
As habilidades
inatas favorecem o desenvolvimento do líder, mas as vezes
resulta mais determinante a formação que vamos adquirindo
e a experiência que vamos acumulando.
Existem
técnicas de liderança, de tomada de decisões,
de condução de equipes, de motivação,
de comunicação, etc. que o líder tem que
conhecer e dominar.
Temos
que indicar a importância de assistir a seminários
sobre liderança, assim como a leitura de livros sobre a
matéria.
Também
é muito útil conseguir uma realimentação
do grupo para saber que se está fazendo bem as coisas e
além onde temos que melhorar.
Quando
vamos assumindo responsabilidades, tomando decisões, solucionando
problemas, fazendo frente a situações difíceis,
permitirá ir criando a um autêntico líder.
Por
este motivo, não é bom “super-proteger”
as pessoas em seu desenvolvimento humano e profissional. É
importante que desde pequeno vão conhecendo o valor do
esforço, que vá enfrentando a certas “dificuldades”,
em resumo, que aprendam a se desenvolver pela vida.
Temos
que favorecer que os empregados assumam competências e que
se acostumem a enfrentar os problemas. Trata-se de prepará-los
para que num futuro sejam capazes de tomar as rédeas da
organização.
A
preparação e a experiência são aspectos
que temos que cuidar na formação de toda pessoa e
é conveniente começar a fazê-lo desde sua juventude,
para ir desenvolvendo suas capacidades de liderança.
Outro
aspecto essencial para poder exercer uma boa liderança é
conhecer em profundidade o terreno em que a pessoa se move.
O líder
de uma empresa pode jogar um papel secundário num clube
de tênis (por exemplo) onde é sócio se seus
conhecimentos neste esporte, como funciona seu entorno, etc.,
é limitado.
No entanto,
o líder não tem porque ser um especialista na matéria,
mas deverá ter uma formação sólida e
integral, que permita ter idéias muito claras e um conhecimento
global da atividade que desenvolve (seja esta empresarial, esportiva,
cultural, etc.).
A liderança
se baseia num reconhecimento espontâneo por parte do resto
da equipe, o que exigirá ser apto para isso, estar à
altura das circunstâncias. Se o grupo detecta nessa pessoa
carências significativas terminará por rejeitá-lo.
Os
subordinados entendem que o líder não tem por que
conhecer até o último detalhe de cada assunto (para
isso estão os expertos), mas esperam dele um conhecimento
suficientemente sólido.