Lição 25

 


 

 

 

 

 

 

 

Fixar metas

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O líder chegará a um consenso com sua equipe sobre os objetivos da empresa em longo prazo.

Temos que ser bem seletivos na seleção destes objetivos. Podem ser difíceis, muito exigentes, mas devem ser realistas e alcançáveis. Senão forem assim, a organização poderia desinteressar deles e considerá-los absurdos.

Devem ser objetivos bem precisos. A empresa tem que concentrar seus recursos em conseguir uns objetivos bem determinados. Não devemos lutar por objetivos dispersos, pois correríamos o risco de não conseguir nada.

Os objetivos devem estar quantificados (ser nº1 por capitalização da bolsa, dobrar as vendas em três anos, ganhar 4 pontos de quota de mercado, etc.). Não valem meras idéias, imprecisas, faltas de realismo (ser os melhores, crescer, se diversificar).

Uma vez definidos estes objetivos em longo prazo, se estabelecerão metas menores em curto prazo.

Estas metas menores conduzem para a consecução dos objetivos em longo prazo.

Estas metas imediatas permitem aumentar a pressão sobre a organização (o longo prazo se pode ver como algo muito distante e poderia levar a certo relaxamento).

Por outra parte, a execução destas metas parciais contribui a aumentar a moral dos empregados.

Embora seja fundamental se ajustar firmemente ao plano de ação definido e ser muito persistente em sua execução, o líder não pode renunciar à flexibilidade, a dar uma mudança de direção num momento dado se surge uma oportunidade a que convêm aproveitar.

Num mundo tão mutável como o de hoje não cabem rigidez.

Uma vez que temos fixado as metas, o líder dará autonomia aos distintos departamentos para que procedam como considerem mais oportuno (as pessoas que fazem o trabalho são os que melhor conhecem a forma de fazê-lo).

Autonomia dentro de certos limites que não suponha descontrole.

A autonomia favorece que os empregados assumam responsabilidades, tomem decisões e respondam de seus resultados.

Fomenta a criatividade.

O líder não pode se meter nos detalhes menores do trabalho de seus subordinados.

Estes poderiam se sentir incomodados, pressionados, subestimados.

Somente naqueles casos em qual o desempenho de algum departamento não esteja à altura do esperado, o líder poderá aprofundar para ver os motivos deste fracasso e fixar as mudanças convenientes.

Quando os departamentos funcionam com autonomia, resulta interessante estabelecer um sistema de comunicação dentro da empresa que permita compartir experiências.

Se um departamento desenvolveu um método de trabalho que resulta eficaz, este poderia ser também útil em outras áreas da empresa.

Por último, temos que dar aos departamentos os meios necessários para poder cumprir seus objetivos.

Não podemos pedir ao departamento de produção que rebaixe o custo de fabricação, que melhore a qualidade dos produtos, e não lhe damos as ferramentas adequadas, a tecnologia necessária, a formação requerida.

Tão pouco podemos pedir ao departamento comercial que ganhe quota de mercado e não lhe dar uma carteira de produtos atrativos com os que possa competir.