Lição 8

 


 

 

 

 

 

 

 

 

O antilíder

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Nas duas lições anteriores temos falado das qualidades que todo líder deve possuir. Por contrario, temos muitas outras que caracterizam ao antilíder.

No entanto, vamos marcar algumas das mais relevantes:

Soberbo: crê que é o dono da verdade, não escuta, não pede conselhos, não aceita outros pontos de vista, não sabe reconhecer seus erros, não reconhece suas próprias limitações. Tudo isto pode levar a cometer erros muito graves que ponham em perigo o futuro da empresa, aparte de que esta maneira de se comportar gera uma forte rejeição entre os empregados.

Incumpridor: promete e não cumpre, sua equipe se esforça esperando conseguir a recompensa prometida e esta não se produz. Isto leva a perder toda credibilidade.

A equipe perde sua confiança nele e não vai estar disposto a seguir realizando esforços adicionais.

Temeroso: é uma pessoa que se sente insegura, isto leva a que seja extremadamente ciumento da sua área de poder. Tem medo a que alguém possa fazer sombra e isto leva a que se rodeie de gente medíocre.

É uma pessoa complexada, o medo a mostrar debilidade leva a rejeitar conselhos, a não escutar, não permitir que o resto de gente de sua equipe brilhe.

Este tipo de executivo termina sendo depreciado pela sua equipe.

Apagado: um líder apagado dificilmente vai ser capaz de gerar entusiasmo em sua equipe. Se o líder carece de energia, de otimismo, de força, não vai poder motivar muito aos seus empregados.

Foge do risco: o líder deve lutar por uns objetivos, umas metas dificilmente alcançáveis, isto obriga a ir por caminhos desconhecidos, assumir riscos.

A pessoa que evita o risco a todo custo é um conformista que se contenta com o que tem e que dificilmente vai ser capaz de dirigir a empresa a destino interessante nenhum.

Num mundo tão cambiante como o de hoje, não mover-se é sinônimo de perder.

Desonesto: quando o diretivo carece de uns sólidos princípios éticos não é raro que termine cometendo injustiças.

A equipe dificilmente vai seguir uma pessoa na que não confia. O mais lógico é que terminem aborrecendo-se dela.

Falto de visão: o líder consegue o apoio da organização a troco de oferecer um projeto realmente estimulante: o líder vende ilusões.

Se o chefe carece de projeto, qual é valor que vai oferecer a sua equipe? Continuidade? Isto o pode fazer qualquer um.

Além, como já se falou, a continuidade é hoje em dia a via mais rápida para a desaparição.

Egoísta: uma pessoa cuja principal (e as vezes única) preocupação são seus próprios interesses dificilmente vai conseguir o apoio de sua equipe.

Os empregados se darão conta logo, depois de ver o risco que correm confiando seu destino nesta pessoa, pelo que tratarão por todos os médios de afastá-lo da direção.

Iluminado: o líder é uma pessoa que se adianta ao futuro, mas mantendo sempre os pés no chão, sem deixar de ser realista.

Se os objetivos que propõe o líder são utópicos, o povo perderá a confiança nele. O posto de trabalho é um tema muito serio e o pessoal não vai permitir se embarcar em aventuras com um final incerto.

Um iluminado pode pôr em risco o futuro da empresa.

Autoritário: o chefe que baseia sua direção na utilização do medo pode conseguir as vezes resultados muito bons em curto prazo, mas termina inexoravelmente fazendo dano à organização.

Os membros da sua equipe aproveitaram a mínima oportunidade para mudar de trabalho. Ninguém suporta a um tirano.

O ambiente que gera é muito tenso, a povo atuará sem iniciativa, irá ao trabalho sem entusiasmo, e assim dificilmente vai ser capaz de dar o melhor de si.