Dentro do estabelecimento de uma vantagem competitiva na estratégia de negócios Porter (1985), como mostra a ilustração na página anterior, definiu a estratégia de liderança em custo ou em diferenciação como mutuamente exclusivas, como diz Grant (1995) uma das maiores contribuições do TQM foi refutar este mito.
A qualidade, de maneira geral, é ainda mais uma estratégia de vantagem de custo do que uma vantagem de diferenciação, pois a maioria das empresas incorpora políticas de qualidade, por isso não é mais um recurso básico, mas passou a ser fundamental, como padrão, como uma barreira de entrada. Realmente, o TQM pode ser mesmo uma combinação de ambas as estratégias, pois como vimos produz reduções de custos, com a incorporação de técnicas de melhorias contínuas, como a análise comparativa (benchmarking), combinada com uma política de recursos humanos para manter uma barreira de entrada para concorrentes, um know-how específico.
Antes de decidir se vamos usar o TQM como uma ferramenta estratégica, devemos ter certeza de que nossa organização, nossos funcionários, nossos clientes irão se beneficiar desta decisão. Para isto, podemos realizar uma análise interna e externa, podemos usar a análise SWOT (siglas em inglês para Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças).
