Lição 10ª

 


 

 

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JOGOS DE APRESENTAÇãO

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Temos enfocado esta série de dúvidas pessoais no caso da chegada de uma pessoa a um grupo já formado. Mas, trasladamos esta série de reflexões a todos e cada um dos membros que chegam por primeira vez a um grupo, seja numa aula, associação, companheiros de empresa de distintas cidades, etc.

Comentamos também que esta série de pautas de comportamento não são etapas, senão que se juntam na mente da pessoa, pois se dão todas no mesmo tempo do primeiro contato na construção/incorporação de um novo grupo.

Temos insistido muito na ansiedade por saber, por conhecer. Os membros querem saber os nomes de seus companheiros. E desde ai, querem conhecê-los. Conhecer sua personalidade, suas similitudes, diferenças, etc. Em resumo, ter indícios que lhes identifiquem com um ou outro membro do grupo, ainda formando parte todos de um membro grupo.

Este primeiro contato do grupo é fundamental para o desenvolvimento do grupo. O coordenador do mesmo deve ser consciente dos medos e dúvidas que temos comentado anteriormente, porém deve se mostrar próximo e compreensivo. E assim sempre, mas inevitavelmente nos primeiros dias de formação do grupo. Nestes primeiros dias, nos que o coordenador utilizará as técnicas e jogos de apresentação que veremos agora, este deve seguir uma série de pautas que a continuação mostraremos:

1) Explicar o contexto e objetivos nos que se integra o novo grupo.

Quer dizer, responderá desta maneira a pergunta de onde estamos como já comentamos sobre as dúvidas dos membros. Claro está que o que terá que dizer neste primeiro passo será bem diferente se estamos numa aula, realizando uma atividade lúdica ou uma reunião de empresa. O coordenador realizará uma valoração geral de seus objetivos e de seu modo de funcionamento do grupo, se bem isto pode se modificar posteriormente, pois está condicionado à composição do mesmo. Mas, aqui temos a oportunidade de afirmar determinados aspetos que consideramos devem ficar claros desde o começo. Devemos estar atentos aos gestos e, por suposto, às perguntas dos membros, para dissipar todas as dúvidas possíveis quanto antes, o que fará ganhar em confiança e segurança ao resto de membros. De fato, incitará às perguntas e a resolução de dúvidas, refletindo além sobre o porquê um membro pode fazer uma determinada pergunta.

2) Apresentação própria: proximidade.

O coordenador deve ser o primeiro em se dar a conhecer, dando seu nome e determinados dados, como poderiam ser a idade, lugar de nascimento, seu estado civil, sua carreira acadêmica e profissional, seus gostos, etc., com o que induzirá indiretamente a que os membros façam uma apresentação similar, dando-se a conhecer ao resto de companheiros. Desta forma se vê ao coordenador como qualquer um do grupo, com o respeito que merece pela idade ou a experiência em determinados campos, mas como uma pessoa próxima e compreensível, mais um no grupo. Por isto recomendaria que esta série de apresentações se desenvolvesse situando o grupo em forma de círculo, sempre e quando os jogos e técnicas a utilizar o permitam, para que todos estejam no mesmo nível e se vejam os rostos.

3) O espelho.

O coordenador do grupo é o espelho no que se olham o resto dos membros. Sua atitude, sua conduta, são de grande interesse para o resto dos componentes, que terão condutas similares com o resto dos companheiros, pelo que o coordenador deve levar em conta este aspecto. É o modelo a seguir.
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