GESTOS
COM AS MãOS
A maneira
de mover as mãos que tem uma pessoa em função
de sua cultura, idade, sexo, estado de ânimo, nível
de fatiga… Geralmente as pessoas socialmente habilidosas gesticulam
com suas mãos mais que as que não o são, embora
sem exceder-se, pois só o fazem durante um 10% do tempo da
conversação total.
Os expertos
recomendam utilizar as mãos para acompanhar as palavras,
e assim transmitir sensação de franqueza e seguridade.
Mas tão pouco devemos mover tanto as mãos como para
desviar a atenção de nosso interlocutor. Um exemplo
de situação na que os gestos acompanham ao conteúdo
verbal, teria lugar se acompanhamos a expressão “Não
podia mais com aquela situação”, com um movimento
de ambas as mãos em direção contraria.
Mas,
os gestos com as mãos também podem servir para ilustrar
nossas emoções e atitudes. Vejamos alguns gestos e
a emoção ou atitude que em muitos casos costumam ser
associados, sempre em função do contexto:
•
Colocar-se a mão sobre o peito: sinceridade
•
Juntar a ponta dos dedos de ambas as mãos: confiança
em si mesmo
•
Mãos muito apertadas, tensas, ou que brincam com qualquer
objeto: nervosismo.
•
Tocar-se o queixo: atitude pensativa, de toma de decisões.
Movimentos
com as pernas e os pés
Os movimentos
que se associam com a tensão são:
•
Oscilações rítmicas para cima e para abaixo
do pé.
•
Apertar com força as pernas entre si.
•
Alterações freqüentes na posição
das pernas (cruzar as pernas sobre um lado, logo sobre outro,
esticar-las…).
O ideal
é que as pernas estejam em posição relaxada.
Em função do contexto, se pode recomendar alguma postura
concreta. Assim, por exemplo, durante as entrevistas de trabalho
não se costuma recomendar que se cruzem as pernas; se poderia
interpretar, dependendo de outras variáveis presentes, como
um gesto de excessiva informalidade, ou bem, pelo contrario, como
atitude defensiva. A posição ideal para uma conversação
formal é aquela na que a canela e a coxa formam um ângulo
de noventa graus.