Lição 31 ª: Técnicas de Controle

 

 

 

 

 

   

Os administradores dispõem de um grupo de recursos para controlar as operações de uma empresa; dentro deles podemos mencionar:

As técnicas orçamentais

Os planos, programas e objetivos estão estabelecidos em termos quantitativos, mesuráveis, o qual facilita em grande medida poder comparar o realizado com o planejado. Exemplos de este tipo de orçamento são: os orçamentos de rendas, orçamentos de saídas, orçamentos de insumos e materiais, orçamento de mão-de-obra, etc.

As técnicas não orçamentais

São recursos adicionais de controle que são utilizados freqüentemente em qualquer empresa. Algumas destas técnicas são os dados estatísticos, as analises especiais, observação direta, programas de auditorias, o ponto de equilíbrio, etc.

Técnicas modernas de controle

Aqui podemos encontrar a Técnica de Revisão e Avaliação de Programas (PERT pelas siglas em inglês), o Gráfico de Gantt ou Cronograma de Atividades, Custe Direto e Investigação de Operações, entre outras.

O Ponto de Equilíbrio

É chamada assim à situação na qual, as vendas totais de uma empresa igualam os custos totais da mesma. Ou seja, a situação na qual a empresa nem ganha nem perde. Esta análise permite que os administradores tenham dados precisos relacionado ao total de custos fixos e variáveis mais convenientes para a organização, para maximizar as utilidades através das vendas planejadas.

O ponto de equilíbrio se estabelece através de um gráfico que mostra a relação dos benefícios com os diferentes volumes de vendas, onde as rendas cobrem exatamente os custos e, por tanto, não há nem benefícios nem perdas.

Para calcular o ponto de equilíbrio, é preciso descompor os custos em fixos e variáveis. Os custos fixos permanecem constantes, seja qual for o volume de produção. Os custos variáveis têm relação direta com o nível de produção. O período para realizar a analise do ponto de equilíbrio deve ser especificado, recomendando-se trabalhar com dados de um ano. Pode ser determinado graficamente e algebricamente baseando-se em dados de qualquer ano.

Mostramos uma gráfica como ponto de equilíbrio, na qual a escala de ordenadas “Y” representa as unidades monetárias, neste caso dólares, e a escala das abscissas “X” reflete o rafica de raficam.

Os custos totais estão representados pela linha CT, que começa na interseção de CF. As vendas na linha V desde o ponto de origem ou zero na gráfica. O ponto de interseção das linhas CT e V representa o Ponto de Equilíbrio. A área à direita deste ponto reflete o benefício potencial e à esquerda mostra as perdas potenciais.

Vamos ver o seguinte caso:

PV: preço de venda de um produto, PV= $12.00 dólares.

CF:custos fixos de ráficame no período, CF= $3,000.00 dólares, onde incluem-se custos de ráficament, ráficame, salários, aluguéis, etc.

CVU: custos variáveis por unidade, CVU= $6.00 dólares.

Para encontrar o ponto de equilíbrio necessitaremos as seguintes fórmulas:

Substituindo valores na fórmula, temos o seguinte :

Então, para atingir o ponto de equilíbrio, a empresa precisa produzir e vender um total de 500 unidades.

Agora, é preciso encontrar as rendas necessárias para estar em equilíbrio, para o qual empregamos a seguinte fórmula:

 

 

Substituindo valores na fórmula, temos o seguinte :

 

 

Por tanto, a empresa precisa obter rendas de $6,000 por conceito de vendas, para não ganhar nem perder.

 

Graficamente, o Ponto de Equilibrio estaria representado assim: