Lição 28

 


 

 

 

 

 

 

 

Perguntas e respostas

O público agradece a possibilidade de poder fazer perguntas sobre aqueles aspectos que não tenham ficado claros ou sobre os que discordam.

A opção de perguntar enriquece a intervenção, consegue envolver mais a audiência e transmite uma imagem de segurança e de domínio da matéria.

Se não dominamos suficientemente o tema tratado, devemos evitar a todo custo o turno de perguntas, pois se corre o risco de não sair-se bem da situação.

No começo de intervenção se indicará se podem interromper quando surja alguma dúvida ou se haverá no final um turno de perguntas.

A possibilidade de interromper pode ser preferível quando se está tratando de um tema técnico, resolvendo as dúvidas logo que apareça, o que permite ao público seguir com maior facilidade o raciocínio exposto.

Esta opção mostra como é inconveniente que as interrupções possam impedir que o raciocínio se desenvolva com fluidez, o que pode prejudicar a parte do público, além disso, as interrupções dificultam controlar o tempo da intervenção, com o perigo de chegar a esgotá-lo sem ter finalizada a intervenção.

Um turno de perguntas ao finalizar a apresentação permite que esta se desenvolva com continuidade, sem interferência, e facilita ao orador a controlar melhor seu tempo.

Se optamos por um turno de perguntas ao final da sessão:

Se indicará o tempo disponível.

Convidaremos a audiência para que apresente suas dúvidas. Se ninguém intervém, e trás uma espera adequada, o orador pode realizar alguma pergunta geral (por exemplo, se um ponto ficou claro, ou se a exposição foi fácil de seguir) com vistas de animar a audiência para que participe.

Temos que evitar que umas poucas pessoas monopolizem o turno de perguntas, tratando de que intervenha o maior número possível de pessoas.

Enquanto se formula a pergunta o orador olhará à pessoa que está falando, mas quando responder olhará a toda a audiência.

As perguntas devem ser respondidas com clareza, com precisão, evitando desvariar (permite aproveitar melhor o tempo e que se possam formular mais perguntas).

Quando se responde uma pergunta, podemos perguntar ao público se alguém quer agregar algo (desta maneira se dá mais participação, mais protagonismo).

O orador deve responder sempre com educação, embora a pergunta formulada não tenha interesse nenhum ou já tenha sido formulada.

Se alguém formula uma pergunta que não tem nada a ver com o tema tratado, se indicará amigavelmente que a pergunta não é pertinente.

Quando se responde uma pergunta, se dará a oportunidade à pessoa que a fez em insistir sobre o tema (por se algo não ficou claro ou por não estar conformado com a resposta).

Se este intercambio de pontos de vista começa a se prolongar, deveremos tratar de cortar, oferecendo a possibilidade a dita pessoa de continuar analisando o tema uma vez finalizada a sessão (se trata de evitar esgotar o turno de perguntas discutindo um ponto só).

Se o orador não sabe como responder uma pergunta deve evitar mostrar nervosismo ou contrariedade.

Indicará com total naturalidade que desconhece a resposta e solicitará ao público assistente se alguém pode responder.

Se ninguém responde, o orador se comprometerá analisar o tema exposto e dar uma resposta na maior brevidade possível.

O que não pode fazer de jeito nenhum é se inventar a resposta (poderia pagar mico).

O público valoriza a sinceridade e compreende que o orador pode desconhecer algum aspecto determinado do tema tratado.

Quando o tempo disponível está esgotando, o orador anunciará que somente resta tempo para mais duas perguntas.

Uma vez finalizado o turno de perguntas se agradecerá novamente ao público sua assistência e se dará por concluído o ato.

Se por falta de tempo não é possível um turno de perguntas, o orador pode se oferecer a, uma vez finalizado o ato, ficar a disposição do público para responder qualquer pergunta que possam ter.