Filosofia da existência
Introdução
O Existencialismo é uma escola de pensamento na primeira metade do século XX que entende a filosofia como análise da "existência" (modo de ser do homem no mundo). Esta atitude filosófica:
- Ela coloca em causa a "maneira de ser" o homem.
- Compromete o 'mundo', sem pressupor sua já sendo dado ou feito.
Ou seja, o "existencialismo" considerar, como antes de Leibniz, tanto o mundo eo homem está sendo nela como uma mera possibilidade.
MARTIN HEIDEGGER (1889-1970)
Heidegger, "Ser e Tempo" (1927), começa por perguntar: o que mais está sendo?
Esta questão pode ser entendida sob duas perspectivas:
Ser em si mesmo (o que é pedido) - ESTAR LÁ ("Dasein")
O sentido do ser (que é) - Existência (modo de ser do "ESTAR LÁ").
Portanto, o único significado que pode ter para nós a questão do 'ser' é analisar a existência, constituem precisamente "possibilidade" da existência apenas para se referir de alguma maneira de ser.
Heidegger chama esta análise existencial, e realizada de acordo com o método de 'fenomenologia'.
A "análise existencial", de acordo com Heidegger, é, portanto, uma escolha de possibilidades, ou entendimento (lembre-se o conceito de "compreensão" que vimos em conexão com o historicismo). A operação pode ser realizada em dois níveis:
- ENTENDIMENTO EXISTENTIVA ou ôntico (refere-se à existência de um homem singular)
- Ou compreensão ontológica existencial (com respeito à existência, em abstrato).
Heidegger, como um fenomenólogo bom (foi aluno de Husserl), não interessa em casos individuais.
Então, quando ele fala de "existência", significa que a segunda versão ('existencial' ou 'ontológica'): Existência é fundamentalmente transcendência.
Ou, dito de outra forma, a existência pode ser definido como "estar no mundo ', que constitui o mundo, como vimos, o projeto de possíveis atitudes e ações do homem.
E que a existência humana na Terra é, de acordo com Heidegger, basicamente em cuidar das coisas (e outros homens). Isto pode ser entendido de duas maneiras, segundo ele:
- O resto livre de seu atendimento (existência inautêntica)
- Ajudá-los a ser livres para fazer o seu próprio cuidado (existência autêntica)
Ou seja, Heidegger é mais inclinado a este segundo aspecto da existência humana.
Para ele, na verdade, a missão do homem neste mundo reside precisamente na VIVO POR MORTE, o que significa "morte" como a possibilidade da impossibilidade de existência.