Lição 3ª

 

 

 

 

 

   

KARL JASPERS (1883-1969)

Aspers pergunta mais ou menos o mesmo que Heidegger: O que é ser? Segundo ele, todos os filósofos que têm pré-atribuídos (incluindo Heidegger) têm geralmente entendido o 'ser' como algo específico e mencionou que nós enfrentamos, que é, o termo "ser" como um objeto. Mas eu, Jaspers acredita que essas definições "ser" sempre deixa algo de fora, porque:

- O objeto é um objeto em relação a um assunto, eo assunto permanece sempre fora do objeto.
- Cada objeto, na medida em que é um dado, deixa de fora todo o resto.

Assim, Jaspers acredita que o "ser" está sempre lá, que ele chama de "o envelope".

Este conceito é similar à definição de "espaço" de Aristóteles ("o primeiro limite imóvel do continente"), ou mesmo "Deus" de Spinoza ou 'espírito infinito "de Hegel.

Como todos esses conceitos, "o envelope" é impossível defini-ning, Jaspers se refere a ela ao falar da Presença (NO) do 'envelope'.

Segundo ele, em tema efeito e objeto de si mesmo, e tudo (tudo que sou e tudo o que aparece diante de mim) não são partes de um todo, mas duas maneiras de olhar para o todo. Portanto, "o envelope" só posso dizer que não é:

- Algo fisicamente existente (Dasein de Heidegger)
- Consciência universal
- O "espírito" agir na história.

Diante disso, Jaspers chegou à mesma conclusão que Berkeley: para se referir ao "ser", eu só posso a minha existência, entendida como relacionada com o 'significado', ou seja, com a NADA. Isto levanta duas questões:

- Determinação da expressão
- Determinação do 'outro' que pode resolver.

Mas, como vimos, a existência desse "outro" não é determinável, razão pela qual Jaspers conclui que, no limite, a única forma de comunicação é o silêncio.