Lição 5ª

 

 

 

 

 

   

A "Crítica da Razão Prática '

 

Neste livro Kant está principalmente preocupado com a questão moral. Sobre este ponto, como vimos, não pode ser juízos sintéticos a priori, ou seja, não pode dizer nada em uma ciência universal e necessário, conforme necessário.

Assim, Kant propõe apenas uma espécie de "moral provisória" como a de Descartes ou Spinoza, para ele, de fato, só pode ser chamado de "moral" os atos que se baseiam na boa vontade irrestrita.

Esta "boa vontade" baseia-se nos requisitos:

IMPERATIVO = Regra de ouro que dá um ser cuja razão não é inteiramente determinada pela vontade

Os 'imperativos' são de dois tipos:

- Hipotético (ou "condicional"): Os mandamentos da razão são condicionadas pelas metas a serem alcançadas.

Problemática (imperativos de HABILIDADE)
Assertiva (imperativos de prudência)

- CATEGÓRICO  (ou "apodíctica"): Os mandamentos da razão não são condicionadas por qualquer ordem, a ação é executada por si só e é um bem em si mesmo.

O "imperativo categórico" é apenas um. No entanto, Kant faz ao longo deste livro (e outros temas semelhantes que lidam com) as várias formulações da mesma. H.J. Paton, um comentarista de Kant, resume em cinco fórmulas.

* Fórmula da Lei Universal
"Aja apenas de acordo com a Masima pelo qual você pode ao mesmo tempo querendo se tornar lei universal."

* Fórmula LEI DA NATUREZA 
"Trabalhe como se a máxima de sua ação deve tornar-se por tua vontade uma lei universal da natureza."

*  Fórmula  do Fim em si mesmo
"Aja de modo que você usar a humanidade, quer na sua pessoa ou na pessoa de qualquer outro, sempre, ao mesmo tempo como um fim, nunca meramente como um meio."

* Fórmula da Autonomia
"Aja de modo que sua vontade pode considerar-se como constituindo uma lei universal por meio de sua carga."

* Fórmula do Reino dos Fins
"Trabalhe como se você fosse através de suas máximas sempre um membro legislar em um reino universal de fins"

Estas idéias levaram a moral de Kant no último período de seu trabalho UNS, Metafísica intuitiva, baseada no primado da vontade na contemplação.