Lição 8ª

 

 

 

 

 

   

Escravidão ou liberdade do homem

 

Aqui estamos diante de uma questão vital: Se considerarmos apenas os modos de mani-eus nos atributos divinos, e só Deus comoce razão de tais manifestações deles, o que realmente, livre u escravo? Spinoza (como Descartes) acreditam que, em certo sentido somos livres.

Tudo nasce de um "princípio fundamental":

Tudo tende a perseverar no seu próprio ser.

Isso significa que, por exemplo, se um ser é vivo, faz o seu melhor para permanecer vivo.

Este "esforço de auto-preservação" (conatus, em latim) é, para Espinosa, a essência da coisa em si. Focando o tema do homem, que 'conatus' leva dois aspectos, de acordo com sua constituição dualista (corpo e mente):

MENTE SOZINHA ---- VONTADE

MENTE E CORPO ---- APETITE

Assim, voltamos ao raciocínio de Descartes: a liberdade, aparentemente, é que a mente é capaz de controlar o corpo.

DESEJO = Appetite tem auto-consciência

 

Haverá, portanto, partes "boas" ou "mau". Como em Descartes, todos dependem dar a cada indivíduo.

VIRTUDE =  Faça o bem e ser feliz

MAL =  O que prejudica a conservação

BEM =  O que ajuda a conservação (o útil)

Para Spinoza, portanto, como para os sofistas e Sócrates, o que é bom "útil", e ele só pode ser considerado útil para o homem que o leva a entender ("virtude conhecimento ="), ou seja, CONHECIMENTO DE DEUS.

Podemos, portanto, ser definida como segue o que Espinosa entende por 'homem livre':

HOMEN LIVRE =  Aquele que, tendo entendido a natureza das paixões, é capaz de agir de forma independente

Este homem livre, reconhecendo a necessidade das paixões, está acima deles. Em suma, Deus está vendo.

Amor intelectual de Deus =  Alegria que vem do conhecimento de que a ordem é necessário que a mesma substância de Deus (manifestação, por sua vez, o amor infinito com que Deus ama a si mesmo)