Lição 18

 


 

 

 

 

 

 

 

Linguagem

Temos que utilizar uma linguagem apropriada para o público ao que nos dirigimos, pois o primeiro que devemos procurar é que nos entendam. Daí a importância de ter certa idéia do tipo de público que se espera que assista ao ato.

Por isso, não se deve utilizar termos e expressões que parte do público não entenda.

Unicamente utilizaremos termos técnicos só se a audiência conhece o significado.

Se usamos abreviaturas ou acrônimos temos que estar seguros de que o público sabe o que significa, senão temos que explicá-los.

Não se devem utilizar palavras estrangeiras a não ser que não existisse um equivalente em português, em cujo caso temos que saber pronunciá-las corretamente.

Temos que evitar a toda custa resultar pedante (isso chateia ao público).

O objetivo do discurso é ganhar-se ao público com as idéias, não tratar de surpreendê-lo com nosso vasto domínio de idiomas. Temos que fugir duma linguagem rebuscada ou frases complicadas.

Temos que evitar usar “aditamentos” que as vezes se intercalam continuamente na conversação sem que a pessoas seja consciente (entendem, está claro, está bem, etc.).

O efeito que produzem é terrível (bastaria que a pessoa se ouvisse numa gravação para se dar conta disto).

A regra que deve presidir todo discurso é a da simplicidade.

Enquanto num texto escrito o leitor pode voltar sobre um parágrafo que não entendeu, num discurso não existe essa possibilidade, pelo que temos que lhe facilitar à audiência sua compreensão.

A linguagem deve ser precisa e direta, com frases simples e curtas, utilizando tempos verbais simples.

Em resumo, o público aprecia a simplicidade e aborrece o pedantismo.