Linguagem
Temos
que utilizar uma linguagem apropriada para o público ao que
nos dirigimos, pois o primeiro que devemos procurar é que
nos entendam. Daí a importância de ter certa idéia
do tipo de público que se espera que assista ao ato.
Por
isso, não se deve utilizar termos e expressões que
parte do público não entenda.
Unicamente
utilizaremos termos técnicos só se a audiência
conhece o significado.
Se
usamos abreviaturas ou acrônimos temos que estar seguros
de que o público sabe o que significa, senão temos
que explicá-los.
Não
se devem utilizar palavras estrangeiras a não ser que não
existisse um equivalente em português, em cujo caso temos
que saber pronunciá-las corretamente.
Temos
que evitar a toda custa resultar pedante (isso chateia ao público).
O objetivo
do discurso é ganhar-se ao público com as idéias,
não tratar de surpreendê-lo com nosso vasto domínio
de idiomas. Temos que fugir duma linguagem rebuscada ou frases
complicadas.
Temos
que evitar usar “aditamentos” que as vezes se intercalam
continuamente na conversação sem que a pessoas seja
consciente (entendem, está claro, está bem, etc.).
O efeito
que produzem é terrível (bastaria que a pessoa se
ouvisse numa gravação para se dar conta disto).
A regra
que deve presidir todo discurso é a da simplicidade.
Enquanto
num texto escrito o leitor pode voltar sobre um parágrafo
que não entendeu, num discurso não existe essa possibilidade,
pelo que temos que lhe facilitar à audiência sua
compreensão.
A linguagem
deve ser precisa e direta, com frases simples e curtas, utilizando
tempos verbais simples.
Em
resumo, o público aprecia a simplicidade e aborrece o pedantismo.