Comportamento
da criança com escassez de sentimento de pertinência
Comportamento
usual da criança com escassez de sentimento de pertinência:
•
Isola-se das demais, não toma iniciativas de aproximação
por medo da rejeição.
•
Tem dificuldade em iniciar e manter amizades, tem poucos amigos,
evita a rejeição ou sentir-se incômodo.
•
Tende a relacionar-se com objetos ou animais em lugar ao invés
de pessoas.
•
É prepotente, sarcástico, não colabora e tenta
atrair a atenção dos demais. Seu mecanismo o leva
a reagir de forma extrema contra o sofrimento de possíveis
rejeições.
•
Para chamar a atenção se exalta com freqüência
de coisas que não são verdadeiras ou que tenham sido
sub-valorizadas, a “criança interior” lembra
que fazendo-o ganhava a atenção dos pais.
•
Deixa-se influenciar facilmente pelos demais ou tenta controlá-los.
•
Tende a atuar mais para a competitividade que para a cooperação
ou colaboração.
•
Tem tendências à crítica destrutiva no lugar
da apreciação de si mesmo e dos demais.
A criança
com bom sentimento de pertinência:
•
Compartilha o conceito de colaboração e amizade. É
capaz de iniciar os contatos interpessoais com as pessoas com as
que deseja relacionar-se.
•
Demonstra sensibilidade e compreensão com os demais.
•
Demonstra habilidade para cooperar e compartilhar.
•
Sente-se cômodo nos grupos.
•
Consegue a aceitação dos demais e procura fazer parte
de grupos.
•
Demonstra uma atitude social positiva e aberta.
•
Sente-se valorizado pelos demais.
•
Aceita as pessoas como são, sem tentar controlá-las,
ainda que esteja aberto a dar apoio e um feedback para todos os
que façam falta.
Possíveis
medidas de atuação para facilitar o sentimento de pertinência
dos filhos:
- Dizer-lhe
que depende de cada um conseguir ser aceito pelos demais. Convencer-los
de que tem tudo o que necessitam; que não tem nada que temer;
tende a reduzir o medo a relacionar-se.
- Motivar
a compartilhar idéias e pontos de vista dentro do grupo.
- Apresentar
a oportunidade de que surge diante ao grupo em situações
em que estão mais capacitados, suas qualidades são
destacadas.
- Criar
contextos para que aprendam a ser líderes, desativar o medo,
a ansiedade e o sentimento de vergonha, culpa e falta de valor pessoal.
- Procurar
oportunidades nas que possa ajudar aos demais de forma natural.
- Criar
um ambiente generalizado de aceitação. A ansiedade
é uma forma de reforço para os medos e, no entanto
aumenta a sua vez o medo à rejeição e aos demais.
- Motivar
para que compartilhem detalhes de sua vida pessoal, se o desejam.
Que falem de objetos pessoais que lhe importam e por que. Que falem
de seus companheiros que tem interesses parecidos aos seus, que
compartilhem o que lhe passa na escola.
- Fazer
jogos cooperativos em grupos; divertir-se juntos sem competição.
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