Lição 27º

 

 

 

 

 

 

 

Comportamento da criança com escassez de sentimento de pertinência

 

Comportamento usual da criança com escassez de sentimento de pertinência:

• Isola-se das demais, não toma iniciativas de aproximação por medo da rejeição.

• Tem dificuldade em iniciar e manter amizades, tem poucos amigos, evita a rejeição ou sentir-se incômodo.

• Tende a relacionar-se com objetos ou animais em lugar ao invés de pessoas.

• É prepotente, sarcástico, não colabora e tenta atrair a atenção dos demais. Seu mecanismo o leva a reagir de forma extrema contra o sofrimento de possíveis rejeições.

• Para chamar a atenção se exalta com freqüência de coisas que não são verdadeiras ou que tenham sido sub-valorizadas, a “criança interior” lembra que fazendo-o ganhava a atenção dos pais.

• Deixa-se influenciar facilmente pelos demais ou tenta controlá-los.

• Tende a atuar mais para a competitividade que para a cooperação ou colaboração.

• Tem tendências à crítica destrutiva no lugar da apreciação de si mesmo e dos demais.

A criança com bom sentimento de pertinência:

• Compartilha o conceito de colaboração e amizade. É capaz de iniciar os contatos interpessoais com as pessoas com as que deseja relacionar-se.

• Demonstra sensibilidade e compreensão com os demais.

• Demonstra habilidade para cooperar e compartilhar.

• Sente-se cômodo nos grupos.

• Consegue a aceitação dos demais e procura fazer parte de grupos.

• Demonstra uma atitude social positiva e aberta.

• Sente-se valorizado pelos demais.

• Aceita as pessoas como são, sem tentar controlá-las, ainda que esteja aberto a dar apoio e um feedback para todos os que façam falta.

Possíveis medidas de atuação para facilitar o sentimento de pertinência dos filhos:

  • Dizer-lhe que depende de cada um conseguir ser aceito pelos demais. Convencer-los de que tem tudo o que necessitam; que não tem nada que temer; tende a reduzir o medo a relacionar-se.
  • Motivar a compartilhar idéias e pontos de vista dentro do grupo.
  • Apresentar a oportunidade de que surge diante ao grupo em situações em que estão mais capacitados, suas qualidades são destacadas.
  • Criar contextos para que aprendam a ser líderes, desativar o medo, a ansiedade e o sentimento de vergonha, culpa e falta de valor pessoal.
  • Procurar oportunidades nas que possa ajudar aos demais de forma natural.
  • Criar um ambiente generalizado de aceitação. A ansiedade é uma forma de reforço para os medos e, no entanto aumenta a sua vez o medo à rejeição e aos demais.
  • Motivar para que compartilhem detalhes de sua vida pessoal, se o desejam. Que falem de objetos pessoais que lhe importam e por que. Que falem de seus companheiros que tem interesses parecidos aos seus, que compartilhem o que lhe passa na escola.
  • Fazer jogos cooperativos em grupos; divertir-se juntos sem competição.

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