Auto-estima
precisa
Já
sabemos que a auto estima é um dos fatores mais relevantes
para o bem-estar pessoal e uma chave para relacionarmos com o mundo
de uma forma satisfatória.
Se nossa
tendência é super valorizar as dificuldades ou defeitos
sem avaliar as próprias capacidades ou possibilidades, a soma
global (a percepção de si mesmo) faz que nos sintamos
insatisfeitos. Se esta forma de pensar está generalizada, nossas
atuações vão declinar ou atuaremos com temor
e haverá mais possibilidades que as falhas se repitam no futuro.
Também
podemos ter um pensamento destorcido no sentido contrário,
se o que temos é um sentimento exagerado de auto-estima, nos
pode criar problemas, o qual ocasionará que não possamos
resolver os problemas de forma adequada.
Aceitação
de limites e capacidades
Nesta sociedade
se nos pedem que sejamos perfeitos, “Os melhores!”, isto
choca frontalmente com nossa vivência. O adequado é sentir
uma parte de nós como maravilhosa, aquela que se refere à
nossas capacidades. Somos bons para umas coisas, temos qualidades
que colocamos ou não em prática, temos conseguido coisas,
etc.
A outra
parte de nós abriga os limites. Se às vezes somos desprezíveis,
nos enfadamos, somos débeis ou medrosos, não sabemos
o que fazer, e inclusive nos equivocamos. A parte dos limites é
a que tentamos esconder, a que nos envergonhamos de nós mesmos.
Colocamos tanta atenção em nossos defeitos que não
fazemos nada, a não ser fazê-los mais presente e piorar
as coisas, por não aceitar-los, trocar ou sair deles. Toda
esta energia posta nos limites nos impede desenvolver as capacidades
de superarmos.
Necessitamos
aceitarmos como um todo, com limite e capacidade. Queremos sem condições.
Somente assim sentiremos o aumento da auto-estima. Necessitamos estimar
o melhor de nós e o pior.
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